sábado, 12 de março de 2011

Centro cultural tem parceria privada em Jundiaí

Fazenda Ermida abriga relíquias do século 19 e tem restauro lançado em apoio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura

Construído em 1860 e com acervo de peças e móveis que remetem ao século 17, o casarão da Fazenda Ermida lançou o seu projeto de restauro de R$ 1,89 milhão.
“É um local fascinante para a história”, diz Edson Infanger, diretor da Bignardi-Jandaia, uma das primeiras empresas a apoiarem a proposta, ao lado do grupo Rede Energia.
Esse foi um dos motivos que fizeram do casarão o primeiro bem tombado pelo município (os demais foram de órgãos estaduais e federais). “É um marco não apenas da cidade, mas do estado e do país”, diz o arquiteto Eduardo Carlos Pereira, presidente do Compac (Conselho Municipal do Patrimônio).
Uma das maiores fazendas de café do estado foi adquirida por Eloy Chaves em 1905 e teve até ramal ferroviário para o fornecimento de eucaliptos para os trens.
Misto de empreendedor rural e industrial, tem no casarão uma escultura de madeira enviada pela SPR (São Paulo Railway) pela proposta da lei da Previdência em 1923.
“Alguns detalhes são incríveis”, observa o restaurador Rubens Rigolino, com passagens até pelo Vaticano. Rubens lidera a equipe de restauradores formada por Flávia Augusta Rigolino Brito e Nestor Bulisani, que cuidam dos bens móveis da fazenda.
Para a secretária de Cultura, Penha Camunhas, o local estimula a “abordagem antropológica” da cultura. E Cecília Machado, diretora do Sistema Estadual de Museus, já pensa em um evento regional ali em breve.

Fonte:Agência Bom Dia

 

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